terça-feira, 2 de novembro de 2010

Silêncio


Memórias atormentam muito quando você não tem com quem falar,corroe como um ácido,forma mais real do caos.Como numa gravação,repete em sua mente,os fatos não apagam simplesmente martelam e martelam.O que você faz?Se tranca num porão e não sai desse lugar obscuro por nada,não diz a ninguém o que realmente acontece dentro de você,todos te julgam,de várias maneiras...mas nunca perguntam o que realmente aconteceu com você.Queria poder evitar a dor que corroe seu peito,queria poder te ajudar mas você não fala,você não expõe o que te aflige.Doce silêncio só te mata todos os dias,é gradual.
Ouço um grito,olho para os lados,você resolveu se libertar...a tempestade acabou de vez,a esperança é enxergar o belo sorriso de Melinda outra vez.

Um comentário:

  1. Que remédio é a luminosa lua aos degenerados
    esses, como eu, ainda presos, sempre arraigados
    mas não tão pecaminosos quanto é meu próprio coração!
    vivem os antigos em litanias, e nefando em suas desilusões
    ainda hoje gritam desesperados: "Soltai meus grilhões!"
    aos que sobrevivem, temerosas chagas os completam do nada.
    que presente torto foi dado pela pessoa dita amada?

    Taz Junes

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